27 janeiro 2015

O bom filho à casa torna...



Olá! Que saudade!

Eu prometi a vocês que não bandonaria esse espaço, e o que eu fiz? Abandonei esse espaço...
Mas não tem importância, aqui estou eu de volta. E adivinhem porque? Eu estava morrendo de saudades desse meu espaço !

Nós seres humanos somos tão engraçados, não é? O tempo passa e a gente deixa que coisas importantes percam o sentido. Quando eu criei esse blog, por exemplo, eu não tinha pretensão de ser famosa, nem que tivesse um milhão de leitores. Claro que como escritora eu queria saber de pessoas que lêssem meus escritos e se identificassem com minhas histórias,  mas fama não. Fiz esse espaço por gostar de escrever e imaginar histórias, pra desabar sobre as coisas que aconteciam no meu dia-a-dia. E isso me ajudava, aliás ajuda até hoje. Mas sabe que eu perdi essa visão? Poisé... eu havia me esquecido  o quanto esse espaço aqui, isso mesmo esse simples blog, me ajudava a pensar na vida e a chegar a conclusões interessantes. Sempre gostei de escrever pra desabafar, sabe? Isso tira um peso da gente ! É ótimo, quase uma terapia pra mim... e foi exatamente por esse motivo que eu resolvi voltar. E cá estou... hahahaha

A partir de hoje espero ter muitas inspirações para que esse blog continue sua caminhada. Cheio de textos e coisas interessantes pra vocês. Aliás, eu esqueci de perguntar...Tem alguém ai ?
Se tiver, bem. Se não tiver eu continuo escrevendo pro meu buraco cósmico de sempre.. hahah


um beijo da gorda !
Até a próxima !

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16 junho 2014

É tempo de mudança!




Olá meus queridos! Venho com muita alegria anunciar que é tempo de mudança! Este blog, antiiiiigo blog, vai se aposentar. Calma, calma não "priemos cânico". Eu não vou desaparecer do mapa, só vamos aparecer com menos frequência, combinado?

Depois de muitos anos usando o mesmo endereço e nome, agora estou migrando para um outro lugarzinho, mas que não deixa de ser bacana como este.

Como toda mudança na vida, esta também me deixa com um friozinho na barriga. Ás vezes até bate aquela preguiça, sabe? É tanta coisa pra ajustar e colocar funcionando, que muitas vezes preferimos nos manter na nossa zona de conforto. Mas xô pensamento! Vamos mudar, sim! E pra melhor...

Então, mãos à obra? Prometo entregar um blog cheio de novidades pra vocês. Ok?
Mas por um tempo, estaremos um pouco ausentes. Estou fazendo os últimos ajustes no novo blog e quando acabar venho correndo anunciar as boas novas. Combinados?


Até muito breve,

Moniele Vilela

24 fevereiro 2014

Então, viva.


A nossa vida é ligeira,
Como os pés de uma gazela
Passa rápido, sem deixar muitos rastros.
Nossa vida é preciosa,
Não muito diferente de um raro diamante cor-de-rosa
Então, chore
Não espere a partida pra demonstrar seus sentimentos,
Então diga,
Não espere a despedida pra dizer que ama
Então cante,
Não espere estar só pra poder se divertir
Então, se importe
Não espere a saudade castigar o peito
Então, abrace (todos e em todas as oportunidades)
Ás vezes você não terá outra chance...
Então, mande flores.
Não espere a morte pra poder entregá-las.



15 janeiro 2014

Só mais um desabafo

Nem sempre o “seu melhor” é o melhor para os outros... em alguns momentos da sua vida você vai extrapolar limites, se dedicar, se cobrar, procurar se aperfeiçoar e ainda sim não será suficiente. Ás vezes, você irá simplesmente ser jogado(a) pro escanteio sem aviso prévio e - acredite se quiser - poderá ser “substituído” por aqueles que fazem de tudo pra alcançar seus objetivos, TUDO mesmo... e isso inclui passar por cima de pessoas e coisas para chegar onde se quer. E é nesses momentos que um pensamento bem esperto sonda sua cabeça: porque fazer as coisas certas? Se você simplesmente pode passar por cima de todo mundo e apenas ser “feliz”? Pra que enfrentar a fila, se você pode simplesmente furá-la?! Não é mesmo?

Num instante enxoto esse pensamento, porque sinceramente não sei o que esse tipo de pessoa ganha querendo derrubar outras, mas de uma coisa eu sei : não quero esse peso pra minha consciência. Estando feliz ou não, prefiro continuar fazendo o que é certo e dando o meu melhor, ainda que isso não seja reconhecido ou mesmo se torne ultrapassado. Eu prefiro continuar respeitando as pessoas e seus sentimentos, ainda que equivocados.


08 janeiro 2014

Loucos, todos somos um pouco...


Eu sempre fui melhor com as palavras, com as escritas, claro! Acho que de certa forma elas conseguem arrumar a bagunça que muitas vezes existe dentro de mim. Se me faço entender através delas? Isso já é outros quinhentos. Quando sinto que tudo está meio nebuloso aqui dentro, eu pego lápis e papel e começo a rascunhar... frases soltas, pensamentos desorganizados que começam a ganhar sentindo através das sutis palavras escritas.
Mas há um problema. Existe uma fase muito crítica na vida de uma escritora (no caso, eu) em que as palavras simplesmente escorregam. As ideias fogem, e todo o turbilhão de sentimentos acaba não passando de simples balbucios estúpidos. É uma sensação parecida com se perder dentro da própria casa. Terrível.
É tremendamente assustador quando não conseguimos exprimir nossas ideias e ou sentimentos. Mas há uma saída, sempre há. Minha luz no fim do túnel ou minhas fontes de inspiração tem sido - quando não uma rebelião amorosa, um caso contado e uma raiva cotidiana - outros escritores. Só os que me fazem suspirar, claro. E através de textos, poemas e crônicas que são como a releitura da minha alma, eu retomo o folego da escrita.

E assim, aos trancos e barrancos, a gente consegue tirar o fôlego, ou mesmo entrega-lo a um leitor insano. Sim, louco mesmo. E isso não é nenhum xingamento! Por que a meu ver todo escritor é um pouco insano - e tem que ser pra poder laçar as palavras. E quando alguém se identifica com a organização de minhas ideias, não é por outro motivo a não ser o fato de que minha loucura tem muito da sua. 

17 outubro 2013

Entre Amigos


12 de abril de 1999

Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.

Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.

Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.

Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém.

Martha Medeiros

08 outubro 2013

O grito dos Excluídos

Imagem: Mário Rodrigues

Estava subindo a Rua da Bahia no centro de Belo Horizonte em um sábado qualquer quando a avistei. Dezenas de pessoas já haviam passado por ela, outras dezenas ainda passariam, e eu infelizmente seria mais uma. Com uma criança no colo a mulher sentada no passeio repetia a frase: “Você pode me ajudar...” para cada rosto que cruzava o seu caminho, mas para os passantes era como se ela não estivesse ali. Ao passar por ela senti uma pontada no coração, e logo depois me veio o seguinte pensamento: Meu Deus, quem ouve o pedido dessas pessoas? E desde então isso passou a me incomodar.

Não muito tempo depois desse episódio, me deparei novamente com a realidade cruel das ruas – sei que não é preciso andar muito pra isso, e sei também que existem inúmeras outras pessoas nessa situação, mas há casos que realmente nos chamam atenção – avistei uma mulher que mancando caminhava no meio da avenida amazonas, sem preocupar-se com os veículos que passavam por ela em alta velocidade. A mulher de aparência castigada tinha a cabeça raspada, roupas sujas e uma tristeza muito grande no olhar. Observei que as pessoas a evitavam e senti o desprezo de muitos para a pobre criatura. Não conseguia tirar os olhos dela e percebi que passava a mão pela cabeça repetidamente e unia os dedos como se procurasse por algo, por vezes resmungava sem retirar as mãos da cabeça: Meu cabelo, cadê meu cabelo?

E então novamente me fiz a pergunta, quem dentre nós ouve o grito de socorro destas almas aflitas? Quem ouve o gemido de dor, de fome e de medo dessas pessoas que sobrevivem com os restos dessa sociedade consumista? Ou ainda, quem pode remediar o que esse povo sente? Pois maior que a pobreza e a falta de condições é a humilhação que sofrem, é o desprezo e a rejeição que a sociedade lhes imputa. E então, quem poderá defendê-los?
O Senhor disse: "Eu vi, eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos.
Êxodo 3:7

Enquanto o mundo se move, e todos se mantém em sua rotina frenética, eu pergunto: Quantos vão parar suas vidas, deixar de olhar para o próprio umbigo e fazer por estes, denominados excluídos, o que o governo não faz ? Deus ouve o clamor desse povo, mas ele conta com nossa ajuda para alcançar essas pessoas. Lembrando que Ele mesmo disse:
“[...]Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”
Mateus 25:37-40
E então, até quando fecharemos nossos olhos para o sofrimento desse povo?

14 junho 2013

Senhor,


Tu que estás acima de tudo, que vês o mundo como ele é. Tu que conheces o meu coração quando nem eu consigo decifrá-lo. Oh pai, tu que podes me entender quando nenhum de meus amigos está por perto, vem ao meu socorro...

Dê-me olhos para ver as maravilhas que fez, e não pra julgar as aparências. Dê-me mãos para trabalhar para ti e não pra ser infiel ao Senhor. Que ao acordar seja meu primeiro pensamento, e ao dormir seja meu ultimo desejo.

Pai, que minha alma experimente a tua excelência, e que meu espírito seja nutrido pela tua força. Que meu coração possua somente a força necessária para bater, e não pra fazer a própria vontade, e que ele esteja rendido aos teus pés.

Nunca serei digna de tua plenitude, mas que eu encontre a tua misericórdia. Ensina-me a amar ao meu irmão, como eu amo a mim mesmo. Ensina-me a ouvir os teus sussurros e a desprezar os gritos do mundo. Ensine-me Senhor a fazer a tua vontade.


Lave as minhas vestes e as minhas mãos, para que eu possa de forma justa lhe adorar. Que olhes pra mim e tenha prazer nas minhas obras. Cuide de mim como a pupila de teus olhos. Senhor livra-me de mim. Permita-me sentir amada, cuidada por ti. Permita-me que eu me sinta tua filha. 


29 abril 2013

Como Deus Fala


Muitas e muitas vezes trazemos conosco questionamentos que só podem ser respondidos por Deus. Sabe quando uma coisa fica martelando na sua cabeça dia e noite e você não sabe como resolver? Daí você resolve pedir a resposta de Deus, afinal ele é maior do que todas as coisas, e será o único que irá conseguir ver os dois lados da questão e dar uma resposta assertiva. Muito bem, então você dobra o seu joelho e em forma de oração implora que Ele lhe responda o mais rápido possível, e depois de alguns segundos... nada acontece! Você não escuta uma voz estrondosa vinda do céu lhe dizendo o que fazer, ninguém aparece materializado na sua frente com uma resposta, e muitas vezes o versículo que você tirou na caixinha de promessas nada tem a ver com o que você pediu. E agora? Será que Deus não lhe ouviu?

Certo dia eu estava com muitos questionamentos em minha mente, estava namorando um rapaz e não sabia se ele era a pessoa certa para mim. Pedia a Deus dia e noite que me respondesse que me mostrasse um sinal. Mas os dias se passavam e nada de minha resposta chegar. Lia e relia a bíblia esperando uma direção, frequentava todas as reuniões da igreja esperando que o pastor magicamente falasse o que eu precisava fazer, mas ainda assim eu não entendia. Em minha opinião Deus não estava me ouvindo. Acontece que a resposta muitas vezes está bem na nossa frente, em baixo do nosso nariz e ficamos clamando e clamando esperando que Deus desça do céu e se materialize em nossa frente. Isso nunca vai acontecer! Sinto dizer. Então comecei a perceber que Deus estava me respondendo sim! Ele começou a me mostrar detalhes quase imperceptíveis, coisas pequenas que aos olhos dos outros pareciam tolice, mas que para mim faziam uma enorme diferença. Percebi também que uma voz bem sutil me falava sempre ao ouvido, me alertando toda vez que algo parecia sair do lugar. Eram atitudes, gestos, palavras tudo me mostrava que eu não estava em um relacionamento que agradava a Deus.

E agora viria a pior parte, era agora que eu mostraria a Deus se eu realmente queria agir de acordo com o que ele estava a me orientar. Eu tinha a resposta que eu tanto pedi, sabia que devia terminar o meu relacionamento para agradar a Ele, mas será que era isso que eu queria? Será que eu estava disposta a fazer isso por Deus? Depois de relutar algum tempo, eu acabei por ouvir a voz de Deus, e até hoje o agradeço por ter me dado tamanho livramento. E é exatamente nesse ponto que eu queria chegar, muitas vezes clamamos a Deus por uma resposta, mas o jeito de Deus responder não é um jeito convencional, ele vai usar pessoas ao seu lado, atitudes, gestos, palavras, tudo para lhe ajudar. Ele vai usar a sua própria consciência, mas cabe a você e cabe a mim, darmos ouvidos a Ele. A essa voz sutil que sempre esta conosco nos orientando, cabe a nós deixarmos que Ele nos guie que sejamos sensíveis à sua voz e não ás nossas vontades. É ai que vamos provar se queremos ou não, ouvir a voz de Deus.

20 janeiro 2013

Ser crente, pra quê?



Eu não acredito que Jesus fosse um cara pacifico, não depois de ler a passagem em que ele expulsa todos os cambistas da porta do templo com um chicote! Isso não me parece atitude de uma pessoa pacífica, mas posso afirmar que Jesus era um cara equilibrado. Ele não era religioso demais, nem liberal demais; nada que ele fazia era em demasia.  Já os seus atuais discípulos...

Depois de sua morte Jesus cuidou para que todos os seres humanos viessem a seguir os seus passos, deixou a Sua palavra e deixou servos espalhados por todo o mundo para que o evangelho alcançasse todas as criaturas, e que estas recebessem uma chance. Acontece que com o passar dos anos, os ensinamentos de Jesus parece que estão ficando “fora de moda”, essa foi a única explicação que encontrei para justificar a deturpação do povo de Deus, e da palavra d’Ele!

Não é de hoje que venho observando a atitude dos “servos” do altíssimo. O que pude perceber é que na visão destes, a igreja, ou melhor, Deus e sua doutrina não são suficientes. E ao que parece o pensamento é: já que estar no mundo não é possível, então quem sabe seja possível trazer o mundo para dentro da igreja? Antes o que era tido como pecado ou pedra de tropeço para os cristãos, hoje infelizmente esta sendo “incrementado” ao nosso universo como forma de “evangelização”. O que vejo acontecer é a igreja se moldando aos novos membros ao invés dos membros se moldarem à palavra de Deus e em seus princípios.

Hoje em nosso meio é normal ver casais de namorados cristãos se agarrando pelos cantos, quando não se deitam antes do casamento. Recuso-me a encarar tal liberdade como algo normal. As reuniões, cheias de indiretas e revelações que são vindas mais dos olhos do pastor(a) e da janela de suas casas, que do próprio DEUS. Os encontros, que mais servem para criar fofocas e rixas do que para se falar de Deus, e músicas que mais servem para fazer mexer o corpo das garotas que para glorificar o nome de Jesus. Tudo tem um toque diferente, caminhamos a passos largos para termos a imagem do mundo.  Será que é Deus que está velho demais? Será que ele ficou careta? Creio que não.

Eu pergunto: Onde está a nossa diferença? Onde está a diferença que Jesus queria que tivéssemos quando disse: “E mais uma vez vereis a diferença entre o que serve a Deus e o que não serve...”.
Se estar entre os escolhidos do Pai não está de bom tamanho pra você, ou se fazer parte de sua obra não o satisfaz, então porque ser crente? Melhor é que estejas frio, do que morno! Não faça Deus sentir vontade de te vomitar da presença d’Ele.

Pense nisso!